data-filename="retriever" style="width: 100%;">Fotos: Arquivo pessoal
A comerciante Ananir de Oliveira Aita, 71 anos, nasceu em Jari, interior de Tupanciretã, onde viveu até a adolescência.
Ela foi casada com Elson Jacob Aita, falecido, com quem permaneceu durante 52 anos. Da união, teve os filhos Elson, Simone, Cristiane e Angelica, além dos netos, Luizinho, Ciro, Vitor, Alana, Pietro, Mariana, Maiara, Vitória, Matheus, Murilo, Pedro e Manoella. Também, os genros, Luiz Vilnei, Jandir e a nora Charliane.
Ananir e Elson foram proprietários de uma tradicional lancheria no Bairro Nossa Senhora das Dores, a Aita Lanches, na década de 1980.
- Através desse empreendimento, surgiram grandes amizades, histórias e vivências que marcaram momentos na vida de diversas pessoas, com o famoso xis do Aita - lembra a filha Cristiane, 45 anos. data-filename="retriever" style="width: 100%;">Ainda segundo Cristiane, a idosa era bastante apegada à família, gostava de cozinhar, e suas "gostosuras" sempre reuniam os familiares em diversas ocasiões, fazendo com que cultivasse a união de todos. O amor incluía, também, os filhos de quatro patas: Nagu e Gaia.
As netas da comerciante lembram da avó com muito carinho, como uma pessoa bondosa e amorosa.
- Quando eu era criança, ela me cuidava durante as tardes. Brincávamos e nos divertíamos juntas. Aprendeu a fazer bolo, porque eu dizia que só queria bolo se fosse feito por ela - conta a neta Mariana, 24 anos.
A neta Vitória, 16, conta que adorava aprender as receitas de Ananir, e das atividades que realizava com a avó.
- Eu sempre a acompanhava em passeios. Adorava jantar as delícias que minha avó fazia, peguei várias dicas com ela na cozinha. Agora fica a gratidão e a saudade de quem tanto fez por nós. data-filename="retriever" style="width: 100%;">Para Manoella, 19 anos, ficam recordações de afeto e aprendizado. Segundo ela, as conversas à volta da mesa são sementes que a avó deixa em todos.
- As comidas dela eram preparadas com carinho. Tanta dedicação deixava os alimentos ainda mais especiais para nós. Quando estávamos reunidos, fazia com que todos desfrutassem, não só das delícias, mas também da companhia dela - menciona Manoella.
Ananir de Oliveira Aita morreu, em 4 de novembro de 2020, em decorrência de um traumatismo craniano, após uma queda em casa. Ela foi sepultada no dia seguinte, no Cemitério São José, em Santa Maria.